As runas são as letras de um conjunto de alfabetos conhecidos como alfabetos rúnicos, que foram usados para escrever várias línguas germânicas antes da adoção do alfabeto latino. A variante escandinava das runas é conhecida como Futhark ou Fukeark. As runas estavam em uso entre os povos germânicos do século I ao século II AD.
O nome vem da raiz germânica -run (runa, na língua gótica), que significa “segredo” ou “sussurro”. No antigo gaélico irlandês, a palavra rún significa “mistério”, “segredo”, “intenção” ou “amor afetuoso”. Da mesma forma, em galês e inglês antigo, a palavra rhin e rūn, respectivamente, significa “mistério”, “segredo”, “escrita secreta”, ou às vezes no sentido extremo da palavra “milagre” (gwyrth). Ogham é uma escritura celta, similarmente esculpido da maneira nórdica. A raiz -run também pode ser encontrada nas línguas do Báltico, que significa “discurso”. Em lituano, runoti significa “cortar (com uma faca)” e “falar”.
Futhark
Os três alfabetos rúnicos mais conhecidos são:
- Futhark Antigo (Elder Futhark) (150-800 dC)
- Futhorc Anglo-Saxão (Algo-Saxon Futhorc) (400-1100 AD)
- Futhark Jovem (Younger Futhark) (800-1100 AD)
O Futhark Jovem desenvolveu-se nas Runas Medievais (1100-1500 AD) e nas Runas de Dalecarlian (1500-1800 DC).
Na imagem abaixo encontra-se as runas do alfabeto Futhark Antigo (Elder Futhark):
